Em março de 2022, enquanto tanques russos avançavam sobre Kiev, o Kremlin lançava uma ofensiva paralela: propaganda em TikTok.
Influencers russas dançavam com bandeiras, soldados faziam lip sync com Kalashnikovs, e Putin surgia em vídeos gerados por IA a dançar com ursos.
“Se não ganharmos com tanques, ganhamos com trending topics”, disse um porta-voz do Ministério da Defesa russo.
A guerra digital tornou-se tão performativa quanto a física.
Enquanto drones sobrevoavam cidades, hashtags como #MotherRussia e #ZelenskyChallenge disputavam atenção nos feeds ocidentais.
A nova fronteira da guerra não é o território — é o algoritmo.
